Na França, a colheita é feita com a ajuda de porcos treinados desde os seis meses de vida para a tarefa. O fato é que lá só dá trufa preta, cujo aroma é menos intenso, e o porco tem uma sensibilidade olfativa maior.
O único problema é o porco comer as trufas antes do caçador retirá-las da terra. A trufa preta também é mais visível no território.
Onde pode haver trufas, a grama em volta da árvore fica com o aspecto queimado. “Caçar trufas é uma arte repleta de segredos, que são passados de geração para geração.”
Na Itália, onde há as disputadas trufas brancas, os caçadores preferem a ajuda de cães farejadores. “São mais obedientes”; Mesmo assim, quando o caçador percebe que o cachorro detectou as trufas precisa ser rápido.
Até o final de 1991, não existia nenhuma raça específica para esses cães caçadores. A partir do Cruzamento de diversas raças (setter e pointer, entre outras) chegou-se ao simpático “Lagotto”, cachorro de porte médio/pequeno e robusto, ágil e resistente para embrenhar-se nos bosques espetados por espinhos.
Os vira-latas, sabe-se também, são excelentes caçadores de tartufo branco.
Desde pequenos os cachorros recebem pequenos pedaços de tartufo branco. Crescem reconhecendo, pelo olfato, aquela especialidade, até que esteja pronto para percorrer os campos ao lado de seu dono e companheiro.
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